No âmbito da Semana da Leitura e no programa LER+, a BE/CRE desenvolveu um conjunto de actividades, das quais se destaca, o concurso da criação de uma aventura com base no visionamento do filme " O principe Caspian"...
Sugerimos a leitura de alguns dos textos criados nesta actividade e que aquí reproduzimos...
1º Classificado: O novo Rei de Nárnia
Numa manhã de Verão, lá estava Aslan na sua toca, escondido do calor. Ele era grandioso e magnífico, ao nascer perdera-se da mãe durante uma tempestade e por mais estranho que pareça fora adoptado por uma família de veados. Agora fazia parte da família e isso ajudou-o a ser mais amigável e carinhoso.
Mas quando nascera algo de muito estranho aconteceu… Na noite em que se perdeu, havia muito vento, muita chuva, muitos trovões e muitos relâmpagos. As árvores caíam para o chão e a terra parecia não ter fundo, o pobre leãozinho estava muito assustado e ocorria de um lado para o outro à procura da mãe. Ele não sabia o que fazer e, então, de repente, um tronco de madeira caiu-lhe em cima da pata, ele deixou-se ficar no mesmo sítio a chorar de dor . A chuva não parava, o que por um lado era bom porque apagava o fogo feito pelas árvores, num desses incêndios uma acendalha saltou-lhe para o ombro e foi o suficiente para cair no chão cansado e exausto de toda aquela confusão, e acabou por adormecer.
Quando acordou já não estava na selva deitado na terra molhada , estava numa casinha muito acolhedora deitado numa cama de folhas. A sua pata estava enrolada numa folha de bananeira e o seu ombro já não lhe doía, parecia que estava curado, mas quem o tinha feito? Quando se levantou viu uma família de veados a tomar o pequeno-almoço.
- Anda, vem juntar-te a nós ou se quiseres podes ficar aí o acabar de dormir. – disse a mãe veado.
- Mas primeiro acho que precisas de um banho! O que dizes? – perguntou o pai, chefe da família.
- O que é que eu estou aqui a fazer? Quem são vocês? – perguntou por fim.
- Bem nós vimos-te ali deitado no chão, e não podíamos deixar-te morrer ainda por cima ferido. – respondeu o filho.
- Sim, e porque tu és o nosso rei! – esclareceu a filha.
- O quê? Eu, rei? Devem estar enganados.
- Não, vê bem o que tens no ombro.
Aslan em vez de um arranhão tinha gravado a figura de uma coroa. O que o atrapalhou muito, mas depois de algumas explicações ele compreendeu. E assim o tempo foi passando, todos os animais o respeitavam e ele defendia os animais dos perigos desnecessários. E assim chegou aquela manhã de verão, mas não era um dia qualquer porque ele ia ser coroado rei de Nárnia, quando chegasse o pôr-do-sol.
Assim que a coroa lhe tocou na juba dourada, houve uma esperança no coração de todas as criaturas da selva, a esperança de que houvesse paz… pelo menos durante os próximos milhares de anos.
Daniela Marta Sousa
6º C nº7
2º classificado: A Grande Aventura de Lucy
Num belo dia de verão estavam os quatro irmãos na praia quando Lucy ouve um barulho. Avisou os seus irmãos mas como sempre nenhum deles acreditou nela. Então enche-se de coragem e segue o barulho. Vai ter a uma gruta onde brilha uma grande luz, ela aproxima-se e ouve uma voz a dizer “fecha os olhos”. Ela fecha-os e quando abre está em Nárnia, mas aquele mundo que conhecia estava diferente, estava muito melhor!
Narnianos e Telmarinos viviam em paz e sossego e as árvores dançavam contentes. Tudo estava melhor mas a razão para ela estar ali não era esta. Aslan tinha-a chamado porque sabia que algo de estranho ia acontecer, por isso, assim que ela o encontrou ele pediu para irem os dois conversar para um sítio sossegado.
Então Aslan começou a falar:
- Eu chamei-te porque sinto que algo vai acontecer e é algo que apenas os verdadeiros reis e rainhas de Nárnia podem resolver com o seu poder.
- Mas porque é que só me chamaste a mim?
- Eu chamei todos mas como sempre eles não acreditaram em ti.
- Então eu terei que salvar sozinha o povo da Nárnia?
- Não, eu estarei contigo.
No dia seguinte quando acordou um dos ratos deu-lhe uma má notícia, mas ela já sabia que alguma coisa haveria de acontecer.
- Tal como Aslan previra aconteceu uma coisa grave, ele desapareceu! Deixaram uma carta a dizer que tinha sido um grupo de pessoas Telmarinas que queria que tudo voltasse a ser como dantes. Tens de o encontrar.
-Está bem, mas vou sozinha. Eu sei que é perigoso mas quando estou sozinha costumo encontrá-lo.
Então Lucy partiu à sua procura e ficou espantada quando encontrou um bilhete à frente do antigo castelo Telmarino em ruínas que dizia que Aslan estava lá dentro, mas era uma armadilha. Quando o encontrou apareceram as pessoas que o tinham raptado e não o queriam só a ele mas queriam-na também a ela. Então, Aslan rugiu e de repente todas as árvores vieram para os levar, prenderam aquelas pessoas e tudo ficou bem.
Infelizmente estava na altura de ela se ir embora, mas com certeza não esquecerá aquela aventura.
Carolina Miguel
6ºC nº 4
3º Classificado: O Rato Mosqueteiro
Num país muito distante, vivia um rato, mas não era um rato qualquer, era um mosqueteiro e passava a sua vida a salvar animais. Mesmo assim existia um grupo de ratos que com ele gozavam. Tudo iria mudar pois, numa tarde, um rato do grupo que gozava com ele caiu à água e o valente Rato Mosqueteiro apareceu para o salvar. Logo o rato daquele grupo pediu-lhe desculpa pelo seu mau comportamento e agradeceu-lhe por lhe ter salvo a vida. Os dois ficaram amigos.
Os membros do grupo dos ratos rebeldes, não queriam acreditar e, para terem a certeza, se era verdade, fizeram de conta que se estavam a afogar. Logo apareceu o Rato Mosqueteiro para os salvar. A corrente estava muito forte e, quando o Rato Mosqueteiro se preparava para salvar o último rato, o ramo da árvore que ele usou para o salvamento, começou a ser levado pela corrente.
O Rato Mosqueteiro, com a sua valentia muito esforço e dedicação agiu a tempo de salvar o último rato do grupo. Daí a diante tornaram-se os melhores amigos. Ajudaram-se uns aos outros e viveram felizes para sempre, na esperança de conseguirem salvar todos os ratos que necessitassem de ajuda.
Juntos e unidos, passaram a praticar só o bem e conseguiram assim construir uma aldeia, para que todos os ratos vivessem felizes e em segurança. Arranjaram também maneira de eles cultivarem os seus próprios alimentos, para assim não terem de correr riscos à procura de meios de sobrevivência.
Podemos assim dizer que se nos mantermos unidos, conseguimos mais facilmente resolver os nossos problemas.
Joana Filipa da Silva Caseiro
5ºA nº 11